segunda-feira, agosto 24

Saudade


Tenho ainda aquele pingente de presente
guardo bugigangas no cofrinho que é meu maior tesouro!

Gosto do gosto da sobremesa que me deu
que há anos se mantém e nunca mais ninguém comeu!

O passarinho que ganhei quando nasci continua livre
e continua me dizendo que o dia nasceu para mim!

Chorei quando o peixinho boiou por mais tempo...
percebi que não foi comigo à lojinha, mas que me deixou o carinho guardado dentro do vidro do aquarinho!

O calorzinho das suas mãos ainda segura a minha!
O seu guaraná será sempre você à mesa.

A bala que ganhava e não aguentava terminar
hoje não ganho e mal aguento me lembrar

O seu abraço já me fez adormecer
já brincamos e até mentimos para nos proteger!

O doce escondido ainda carrego no bolso
assim como o jogo, a pipa, a bola e a música que ainda ouço!

Uso minhas lembranças para nunca se perderem...
Uso seu sorriso nas melhores ocasiões!
Você não me deu tchau, mas com as reticências eu posso acreditar no reencontro!
Só escrevi para dizer que nunca me esquecerei do que fomos e do que somos nós!

Francine.

4 comentários:

Ígor Andrade disse...

Simples e verdadeiro. Gostei!
Abração, Fran!

William Andreos disse...

Fran,gostei do poema,simples e objetivo caiu como uma luva em meus pensamentos.
Obrigado maninha.

Antonio José Rodrigues disse...

Oi Francine, gostei muito desse seu modo peculiar de provocar com as palavras. Os seus textos são, pra mim, contundentes e perfuro-cortantantes de almas, penadas ou não... pouco importa. Gostaria, se não for muito atrevimento de minha parte, que você mudasse as cores do seu blog, pois estão muito cansativas para os olhos, apesar de fazerem bem à alma. Abraços. Antonio Jose Rodrigues

dilsinho disse...

fran ja´li outros textos tes antes e vez ou outra smepre volto aqui para ler mais e estao smepre ótimos, belissimo poema!