Que a vida em plumas leves
leve o meu pesar,
pois o que de sonhos eu tinha
já me levastes
leve como pluma ao ar.
Se meu lamentar te serves,
me acolha do luar,
para a lua que me serve
não torne a me contentar.
Pois para a vida já me basta
não ver que a lua viva a brilhar, flutuar.
E que mão da minha amada,
recatada e pálida e fria,
ao segurara flor viva,
exala o aroma de luar
da minha amada,
a causa de meu pesar.
Não quero mais este luar
a pesar em meu peito!
Cerre-me os olhos
Oh flor de meu pesar.
Leve-me contigo, ao abrigo do luar.
Falta me faz o tempo sereno,
em que mirar, eu podia,
aos seus olhos o luar.
Que me falte o ar!- não!-
Que me sobre o ar!!
E que me sopres pelo vento,
me leves.....Como plumas leves pelo ar.
Francine.