segunda-feira, novembro 24

Plumas Leves


Que a vida em plumas leves

leve o meu pesar,

pois o que de sonhos eu tinha

já me levastes

leve como pluma ao ar.


Se meu lamentar te serves,

me acolha do luar,

para a lua que me serve

não torne a me contentar.


Pois para a vida já me basta

não ver que a lua viva a brilhar, flutuar.

E que mão da minha amada,

recatada e pálida e fria,

ao segurara flor viva,

exala o aroma de luar

da minha amada,

a causa de meu pesar.


Não quero mais este luar

a pesar em meu peito!

Cerre-me os olhos

Oh flor de meu pesar.

Leve-me contigo, ao abrigo do luar.


Falta me faz o tempo sereno,

em que mirar, eu podia,

aos seus olhos o luar.

Que me falte o ar!- não!-

Que me sobre o ar!!

E que me sopres pelo vento,

me leves.....Como plumas leves pelo ar.


Francine.